Uma das minhas antigas dívidas com o cinema. Tenho pagado algumas desde que entrei de férias, e me foi de muito bom grado esta quitação. O filme mostra a relação de uma senhora implicante com o seu novo chofer. Desde o início, todos sabem que a relação vai acabar em amizade. É previsível, tá. A história é ingênua, sim. Mas é daquelas ingenuidades necessárias, para nos fazer sentir bem de vez em quando. O filme é baseado unicamente em dois personagens, com a história se desenvolvendo através deles. A história aqui se torna mero coadjuvante. E o acerto do filme é simplesmente o elenco. JessicaTandy, maravilhosa como uma senhora irritante, autoritária, mas ainda assim, frágil, conquista qualquer espectador. Não erra em nenhuma cena. O mesmo para Morgan Freeman, em um dos melhores momentos de sua carreira. A dinamicidade que se observa em tela entre os dois atores é de dar inveja. E como o filme se constrói essencialmente nos personagens e nas interpretações, fica difícil tirar muitas conclusões sobre quaisquer outros aspectos. O único problema [se é que assim posso chamar] é a forma como o tempo passa no filme. O diretor nos dá pouco indício de quanto tempo se passou de uma tomada para a outra. Apenas quando se passa muito tempo, podemos notar a ação da maquiagem nos atores. É um filme bonito, para se ter em casa e assistir de vez em quando, mas ainda acho que não é um filme para o Oscar.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
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