segunda-feira, 27 de agosto de 2007

[é, mas não é]


Vai ser meio difícil começar o post. O filme era pra ser uma comédia romântica, e é. Mas, de certa forma é diferente dos outros.
Vi o cartaz, e achei que ia ser um longa sobre dois chefs de cozinha que vão trabalhar junto, iam começar a brigar e no fim iam se apaixonar. É, mas não é.
O filme mantém a mesma estrutura de toda e qualquer comédia romântica. Mas aqui o foco parece ser outro.
Aqui, o foco é a tentativa de uma mulher aprender a conviver com a sua sobrinha, aprender a conviver com os outros. E, no pano de fundo, a história que parecia ser a principal.
Ponto para a Catherine, sempre linda. E para a Abigail, encantadora como sempre [apesar de achar, ao contrário de outros, que no Miss Sunshine ela convence mais]. Mas o Eckhart me convence mais como policial durão do que chef de cozinha se apaixonando.
A trilha sonora de Philip Glass é um atrativo a mais para uma comédia romântica.
Do resto, as coisas saem apenas corretas.
Talvez valha mais lágrimas do que risos, não sei. Mas no fim das contas, vale o ingresso.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

festival de cinco estrelas

Como eu previa, férias em Campinas foi tempo de assistir muitos filmes. Tempo de me apaixonar pelo cinema perfeccionista de Herzog, pela simplicidade das tramas de Truffaut, pela psicologia de Bergman. Tou postando aqui as cotações dos que eu vi nestes últimos dias e que não tive tempo de fazer a resenha. Alguns outros eu esqueci. Vai apenas com as cotações mesmo. Depois escrevo algo se me lembrar. Vou na locadora fazer o levantamento, quando for pegar mais alguns.

Tabu. (Gohatto). 1999. Nagisa Oshima. Japão.

Impulsividade. (Thumbsucker). 2005. Mike Nills. USA.


A passagem. (Stay). 2005. Marc Foster. USA.

Cinema Paradiso. (Nuovo cinema paradiso). 1988. Giuseppe Tornatore. Itália.


Madame satã. (Madame satã). 2002. Karim Aïnouz. Brasil.

A lula e a baleia. (The squid and the whale). 2006. Noah Baumbach. USA.


Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban. (Harry Potter and the prisoner of Azkaban). 2004. Alfonso Cuarón. Reino Unido/USA.

O corte. (Le couperet). 2005. Costa-Gavras. França/Bélgica/Espanha.

Os Infiltrados. (The departed). 2006. Martin Scorsese. USA.

Peixe grande e suas histórias maravilhosas. (Big Fish). 2003. Tim Burton. USA.


Gosto de sangue. (Blood simple). 1984. Joel Coen. USA.


O homem que não estava lá. (The man who wasn't there). 2002. Joel Coen. USA.


Ratatouille. (Ratatouille). 2007. Brad Bird. USA.


Os esquecidos. (Los olvidados). 1950. Luis Buñuel. México.

Veludo azul. (Blue velvet). 1986. David Lynch. USA.


Taxi driver. (Taxi driver). 1976. Martin Scorsese. USA.


O nome da rosa. (Der name der rose). 1986. Jean-Jacques Annaud. França.


Depois daquele beijo. (Blowup). 1966. Michelangelo Antonioni.

Reino Unido.


A liberdade é azul (Trois couleurs: bleu). 1993. Krzysztof Kieslowski. França.


Zodíaco. (Zodiac). 2007. David Fincher. USA.


Caché. (Caché). 2005. Michael Haneke. França.


Aguirre, cólera dos deuses. (Aguirre, der zorn gottes). 1972. Werner Herzog. Alemanha.


Fitzcarraldo. (Fitzcarraldo). 1982. Werner Herzog. Alemanha.


Nosferatu, vampiro da noite. (Nosferatu: Phantom der nacht). 1979. Werner Herzog. Alemanha.

O enigma de Kaspar Hauser. (Jeder für sich und gott gegen alle). 1974. Werner Herzog. Alemanha.

A noite americana. (La nuit américaine). 1973. François Truffaut. França.

Jules e Jim. (Jules et Jim). 1962. François Truffaut. França.

Os incompreendidos (Les quatre cents coupes). 1959. François Truffaut. França.

Antoine e Colette (segmento de 'Amor aos vinte anos'). (Antoine et Colette - segmento de L'Amour à vingt ans). 1962. François Truffaut. França.

Morangos Silvestres. (Smultronstället). 1957. Ingmar Bergman. Suécia.

Saraband. (Saraband). 2003. Ingmar Bergman. Suécia.
A fonte da donzela. (Jungfrukällan). 1960. Ingmar Bergman. Suécia.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

e o luto continua

Esta semana não pude postar no blog. As aulas na faculdade retornaram, e os trabalhos e leituras também. Mas nos deixou esta semana também Michelangelo Antonioni, outro mestre, do cinema italiano.
Eu ainda não vi as obras de Antonioni, mas não foi para mim menos triste tal fato. Reconheço a importância dele na história do cinema. E mesmo sem ver nada dele antes de sua morte, é inevitável o aperto no coração ao escrever isto.
No mais, não muita coisa. Vi alguns filmes nas férias, e postarei inicialmente só as cotações.
Mas isso é menos importante. Fica para outra hora.

29 de setembro, 1912.
30 de julho, 2007.